sábado, 31 de dezembro de 2011
Quando os olhos fecham
a sensação seguinte preocupa.
Quando as pálpebras se juntam,
mostram uma forma de proteção
ao que está por vir.
Tentam impedir o desgosto,
que pode machucar a menina.
Ou então, no caso de uma coisa boa.
Impedem que o tempo corra,
impedem que o brilho e o desejo escorram a face,
antes de atingirem seu coração.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Eu podia ter me Arrependido
Eu podia ter abraçado bem mais forte do que fiz, mas temi que meus braços doessem.
Eu podia ter esquecido a hora, desligado o relógio, mas sempre senti que tinha o tempo certo.
Eu podia ter ficado mais na cama, mas eu tinha medo de sonhar.
Eu podia ter me arrependido menos agora, mas tenho medo de seguir em frente.
Eu podia ter amado por inteiro, mas só tenho metade de mim mesmo.
Eu podia ter te beijado um poco mais, mas me faltou o ar.
Eu podia ter deixado o ônibus ir sem mim, mas será que outro iria passar?
Eu podia ter pintado sua pinta, mas pintei a cara e fui pra festa.
Eu podia ter feito uma cena, mas já estava tão cansada de atuar.
Eu podia ter olhado mais nos olhos, mas pareciam tão comuns os riscos que tinham neles.
Eu podia ter parado tudo e voltado atrás, mas eu ainda não sabia que valia a pena.
Eu podia ter acreditado mais em ti, mas eu sempre me achei certa.
Eu podia ter dito mais eu te amo, mas resolver uma briga era mais importante.
Eu podia terminar a carta, mas não quis escrever mais.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Louca d'Alma
Piara sobre o edifício de insegurança
Grita o desejo de mais um vez
E o perdão já não tem mais explicação.
Perdeu o valor.
A voz cala, consente.
A respiração, cessa
e o movimento se torna nulo.
A delicadeza impera
pois o grave já ocorreu.
(não vale mais a pena)
Já não adianta correr
não adianta chorar.
Os sons aguçam mais o instinto
Afasto-me. Vejo a cena de fora.
A delicadeza e o corpo ardendo em chamas
Um mix de água e fogo. Sem explicação.
A verdadeira loucura serena, calma, d'alma.
Silenciosa e plena. Que grita por dentro
E para, fica rasa por fora.
Acabou. Vou, vai embora.
A escada parece uma grande jornada
E o degrau tem sabor.
A rua é liberdade.
Para que voe passarinho, voe.
Encontre o amor.
O que lembra teu nome.
E nunca te conheceu
(não deixou)
O que te quer de volta.
Sem querer ser dono.
Sem querer ser gaiola.
...
O cérebro atrofia lentamente o resto do corpo.
O tempo coordena o tic-tac do pensamento
Disparam, o gatilho: Boom!
Agora só virou corpo, corpo vazio.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Lamento a Lembrança
A impressão é de que tudo foi esquecido.
que foram jogadas em um saco
e nós somos (viramos) os espinhos.
A lembrança é o sopro bom do passado.
A lembrança é o que da ré em uma relação.
A lembrança é o que nos prende em um passado recente.
A lembrança é o que fica quando a vontade vai.
A lembrança é só lembrança quando parece que não há mais nada a se fazer só.
Só.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Um dia...
G.Rosa (adaptado)
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Um garoto da praça
No olhar, de longe fixou em mim sua imagem.
O cabelo comprido, um jeito bronco, fechado... só no jeito.
Parecia.
Ver-te equilibrar-se pelo chão, demostrou-me a camuflagem que tem.
Garoto, peralta.
Não consigo detalhar o movimento dos cabelos, os seus, suas mãos,
posso até dizer que em um minuto o meus mundo ia e voltava com o balanço do cabelo.
Por pura insistência, uma ideia de atravessar a praça me saltava os olhos.
Mas o que dizer? Senti vergonha. Logo eu, tão destemida.
Não fui. Olhei um pouco mais de longe. Te contemplava e como. Até eu duvidava.
_Olá. - Um susto, alguém me chamava.
(volta, Ana)
Uma pena depois descobrir que tinha cara de cu.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Liberte-se(me)
Me tapa os olhos e ensurdece os ouvidos.
De onde vem o que eu sinto? Já não me cabe mais.
Irresponsável por isso eu sou.
Liberdade.
Tem asas, pés, cheiro e cor.
- Podemos juntos, até desenhar o céu.
Feito passarinho.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Reencarnação de Afrodite
Uma musa
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Enquanto o corpo vaza
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Daqui quinze anos
domingo, 23 de outubro de 2011
Nenis
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
...
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
Nostálgico (não terminado)
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Oração
Piscar o Olho
Foi só piscar o olho
E eu me apaixonei enfim
No meio da fumaça
Ele também gostou de mim
O tempo foi passando
E o nosso amor saiu do chão
E eu fiquei tão grande
E mastiguei meu coração
Dessa vez não tive medo
Mesmo assim não disse "sim"
Percebi o percevejo
E deixei cravado em mim
Só eu sei o que é melhor pra mim
(...)
No meio da euforia
Aquele alguém me protegia
Mas não foi por acaso
Que o encanto se quebrou
O tempo foi gastando
O que não era pra durar
Como se eu soubesse
Não era amor pra todo dia
Dessa vez eu tive medo
Mesmo assim eu disse "sim"
Percebi o percevejo
E deixei cravado em mim
Só eu sei que foi melhor assim
(...)
Ás vezes é mais saudável chegar ao fim
Chegar ao fim
Só eu sei que foi melhor assim
Ás vezes é mais saudável chegar ao fim
Tiê
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Palavras tortas
O tempo passou, acordar de manhã já não é mais a mesma coisa.
Lembro que o café cheirava logo cedo, forte. Impregnava pela casa o cheiro de pão fresco. Um na cozinha, outro no banheiro. E como bem sabem, eu ficava na cama esperando o café e o beijo de despedida. Ainda não era hora de despertar.
Após a despedida, a casa era toda nossa, só. A tarde toda. Ao som de Maria que toca no radio, hoje, nesse apartamento vazio, lembro de como nos divertíamos. Como era bom dormir sempre por mais cinco minutos com você. Os vários filmes que podíamos assistir em uma tarde. Os livros que liamos juntos. Cigarros. Ah que saudade.
Nunca estava sozinha, apenas das 6h30 ás 7h30 quando um saía e o outro chegava. Era a pior hora do dia, me sentia desamparada.
Preparar o jantar com você, era uma diversão durante a noite. Preferencialmente comida vegetariana. O seu cheiro, que com toda poluição, todo dia de trabalho nessa cidade, ainda permanecia como de manhã. Sentávamos no sofá, com a televisão ligada em qualquer jornal, e ficávamos conversando. Ao som de Raul, fazíamos nossas próprias festas de fim de noite. Era tudo tão bom. Outro cigarro.
Pena que de repente, algo começou a mudar entre nós.
A cada dia que passava, o sentimento de desapego se desapegava mais de nossos corpos.
Tínhamos nos fundido, os três. Eu já não podia deixar de amar.
Não amava menos, nem amava diferente, amava muito, e como, vocês.
Acontece que quanto mais se falava, mais a palavra tomava um rumo diferente.
A situação era estável enquanto não existia amor, quem dera soubesse amar em segredo.
Agora me pego aqui, com sono, a tv ligada em qualquer jornal, Maria no radio, café, cigarro. Em um apartamento só, com a cama sozinha, vaga, duas vagas.
Saudade de vocês.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
E acabo me ferrando por isso, acabo confiando nas pessoas erradas e me decepcionando depois. Ou então, em qualquer oportunidade, vejo uma ponta de esperança e vou.
Mas depois, acabo me fodendo de novo, por que nao passava de nada. De alguém que devia virar nada. E entro em desespero, como ontem, que me vejo dando um passo atras nos sentimentos, sendo fraca. Madura de menos.
Resumindo. Em meio a tanta gente. Me sinto sozinha."
Desabafo ao Vitor.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Meio Passo Atrás
Só hoje.
As 3 horas da manhã
por 15 minutos
Me afogar em pranto
para que amanhã
nasça em Fênix."
A.
Relato a Gravidez
tantas vezes pedia que viesse
que me fizesse adulta, maior.
Sentir-me assim, menina.
Aí, um dia, chegou
tão feliz fiquei, mal cabia em mim,
sabia que seria diferente daqui pra frente.
Imaginei.
Porém, esse dia foi estranho,
era tudo diferente, algo novo em mim
nunca havia sentido essa sensação antes.
Que demora!
Te espero mais um pouco,
até meio assustada com o atraso.
Será?
Não, não pode ser.
Fui até o médico,
mas esse disse que estava tudo bem.
Então, por que a demora?
Hoje, pela manhã, a cor volta em mim,
nos lençóis.
Escorreu entre as minhas pernas... Oh felicidade.
Sangue.
Autora: Aline Pinheiro
Não entendia por que e como tudo havia acabado.
Me enfiei em um luto, só meu. Nada mais fazia sentido. Senti como se tivesse perdido tudo o que tinha. E que não haveria mais futuro.
Mais com o tempo percebi que me ganhei em te perder. Me redescobri, conheci coisas novas, amadureci.
Hoje não aposto meu futuro em mais ninguém, só vivo agora. Discerni que ninguém é seu tudo a não ser você mesmo."
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Dois
Mas desse jeito assim?
- É, ué.
Não vai me dar mais nenhum beijo, nenhum abraço?
- Não.
Por que?
- Cansei.
De mim?
- De tudo.
E vai pra onde?
- Não importa.
Não quer mais saber de mim, se estou bem?
- Não. E principalmente não quero que saiba de mim.
Mas e se eu te procurar?
- Fique a vontade.
Mesmo assim não volta?
- Não.
Eu posso mudar.
- Seria ótimo.
Então?
- Então o que?
Ai você volta?
- Volto. E digo que não conseguiu.
Inspiração
Já não é hora de
escrever por técnica
estudo, sem precisar
sentir tanto. Tudo?
Mas como faz alguém
como eu, que sente
e não tem medo?
Sente até a falta
de inspiração para
nisso se inspirar...
E um dia, se o verbo
sentir não for mais meu?
E se sentir for aspirar
inspiração tua?
Será que empresta
um pouco de si?
Para que eu sinta
um pouco de mim - em mim.
Desconserto
quero-te perto, mas
não tanto mais. Quero-te
longe dos meus sentimentos, que não me
atente mais para angustia da sua espera... não mais.
Já espero não perceber mais as seis horas...
desconfiguração, confusão. Perece
que o sistema entra em pane, e você, meu conserto,
se foi. Mas será que ainda quero que cuide
de mim? Será que ainda consigo entregar essa máquina
a ti?
Ah menino...
Antes do tempo Passar
e sinto muito.
A volta do anel
no segundo dedo.
O nó, o laço, a corda
do peito. E aperta.
Eu sinto, a falta da
memória do cheiro.
A mão no peito.
O peito nas costas.
As minhas costas.
Eu penso, seu jeito
eu quero seu desejo
Mas qual desejo agora?
O seu, o meu...
E peço que volte
e diga que vá embora.
O simplesmente volte.
Para que eu não espere mais.
...
que eu quero
ser par em dança?
É.
Mas fique sabendo
que o meu solo
também é muito bom!
Eu quero mais
Eu quero mais grama na roupa, quero mais corpo embaixo do meu.
Eu quero mais, poder fechar os olhos e sentir você, só você.
Eu quero mais, a terra, a água, o ar, eu quero mais fogo.
Eu quero mais tempo, quero mais escolhas.
Eu quero mais confusão em seus braços.
Eu quero outros passos, outros giros, vai e volta.
Eu quero mais desejo guardado.
Eu quero mais a fuga que se faz fugaz.
Eu quero mais manhã sem sol.
Eu quero mais café no fim da tarde.
Eu quero mais esquinas, calçadas, árvores, chão.
Eu quero mais bonito, o dia ao seu lado.
Mas eu quero, além de tudo, não querer mais nada.
Eu quero que venha o que vier, assim como foi até agora.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Saliva Veneno
com manipulado desejo súbito de sedução
um pequeno pedaço branco de pano
ficava sem pretensão a vista do cavalheiro.
As noites em claro, os dias de branco.
Parecia uma das mais dedicadas beatas da cidade.
Parecia.
Vestido branco, sapatilha, coque nos cabelos,
luvas de renda nas mãos, echarpe, cinta liga.
Assim se vestia a moça, pura, puta, mundana.
Perfil de menina, donzela virgem. Olhar singelo,
voz calma, saliva veneno.
Há quem diga ser uma das mais puras;
Há quem fale a verdade,
verdade demais, a mais.
Misteriosa, dos seus segredos mal sabem,
os que sabem ainda desconfiam. Omissos.
Mas quem se importa?
Sua vida há tempos ergue-se torta.
Todos os dias após a missa,
a luxúria é seu pecado capital.
Deita-se a cama com mais de cem,
que ao irem embora, levam no corpo
um cheio de carvalho.
Pobres donas de casa, enganadas por seus maridos
que usavam - como diziam - o orvalho da noite
como forma de inspiração e energia.
Aquela moça, que ninguém sabe ao certo o que ama;
gosta que em beijo, a engulam
gosta que em aperto, a excitem
gosta que em parede, a joguem
e que em sexo, a amem.
Um dia, alguém, há de chegar e dizer:
- Cuidado, pode estrangular-se em sua própria echarpe.
F. Vênus
domingo, 18 de setembro de 2011
Meia face
Meia face.
E nessa minha mania
de falar demais
pensei:
Por que correr?
O que eu ia fazer?
O que eu ia te dizer?
Que te quero,
e te espero,
todos os dias.
E te gosto,
muito.
Não.
Só iria olhar de longe.
E contemplar-te-ia.
Só.
Com boca só.
Com mão só.
Com corpo só.
Com os olhos só.
Era tudo o que eu queria.
sábado, 17 de setembro de 2011
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Fernando Sabino.
Hábitos antigos....
que eras um príncipe.
Estava a esperar...
mas agora, não mais.
Me disseram que
eras certo da vossa
vontade.
Ja não sei...
Do mesmo jeito que
não começou...
Não acabou.
Não há o que acabar.
Mas hoje, uma lágrima
teima em querer cair,
não deixo.
Percebo assim
o quanto cresci.
E me desvencilhei
de hábitos antigos.
Eu não queria nada,
mas agora quero.
Compreendeste?
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Desenrola!
menina
da perna
torta.
Desenrola
e deixa
o sangue
escorrer
pelo
tecido
longo e
branco.
Desenrola
boneca
de pano
esquecida
em um canto.
Desenrola
ao som
da orquestra
que chama
os instrumentos
que contemplam
sua dança.
Desenrola
bailarina
delicada
a plateia
já pode
ver
os riscos
em seus
braços.
Desenrola
essa cara
de pranto
aguenta
firme
menina.
Desenrola.
Se não
atrofia.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
"A doce ingenuidade da menina
com seus cabelos lisos esparramados pelos ombros.
Uma faixa prendia, um tanto desarrumada...
o olhar daquela menina.
Atenta, fico a pensar onde esta sua cabeça com esse olhar?
Um perfil doce, ar de "molecadisse" que se espalha
e atinge, me atingiu.
Alma boa, energia que contagia.
Impossível não perceber a sua presença
mesmo que em um ambiente tão grande."
Ana Luiza
Fernando Pessoa
Quero.
que admire o enrolar das
minhas tranças,
e que por um instante
saia de si
entrando em mim.
Quero um olhar perdido
que busque em mim seu encontro,
sem misturar as estações.
Quero seu cansaço e
que descanse em meus ombros...
A qualquer hora.
Quero que se entregue também,
a ingenuidade da menina, doce.
Pois quero ter a certeza
que posso me entregar também
ao seu corpo.
Lub.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Incrível!
e agora não é improviso,
foi coisa pensada.
Pode não ser pra vida toda,
mas também não é provisória.
Sigo a mim e a mais nada
Se é egoismo? Pode ser.
Mas de tanto ser usada,
agora uso, é a minha vez.
Se o fluxo vier, que venha.
O vento sopra ao meu favor!
E isso já não é mais latente.
Ao contraio, é exposto a quem
se permitir enxergar.
Ainda espero a mesma coisa,
afinal, não há nada mais
pra se esperar.
Porém, não sentada em um banco só;
e se quiser entender melhor
encaixe as virgulas.
Abro mão do pseudônimo
ou pior heterônimo.
Sou assim e ponto.
Quero mais é um lápis
e um papel,
onde eu possa rabiscar.
Quero mesmo São Paulo para me abrigar.
Quero mais o drama em um palco
e a comédia em minha vida.
Quero mais um sorriso e um abraço.
Seja de quem for. Sendo verdadeiro,
me desfaço, e refaço em seus braços.
Que venha!
Descobri que posso ser livre.
Mesmo estando presa a um olhar.
Vejo o outono em mim
estação que me define.
As regras? Já não preciso mais.
Uso meus passos para me guiar.
Realmente aprendi
que sou a melhor escolha.
A minha melhor companhia.
Se eu precisar virar as costas
e ir embora. Vou.
Olho pra trás mas vou,
mesmo que algumas gotas
caim pelo caminho.
Acho forte demais
dizer que tenho gelo no peito.
Até por que sei que não é isso.
Digo então, que tenho cristal.
Dei um jeito e o fiz resistente.
Mas como todos sabem
não é impossível de quebrar.
Sei que é hora
de tomar muito cuidado.
Não quero estilhaços
espalhados pelo corpo.
Se quiser algo ali,
de um jeito ou de outro
terá que mostrar.
Já não o entrego mais
a qualquer mão.
Ah, minha confusão,
agora, já é outra.
Do ser, passou para qual ser?
E toda aquela historia de fim,
de querer amor sentido,
de querer me entregar totalmente.
"AMAR DE CORPO E ALMA"
Por hora passou.
Pois com certeza não é hora.
Enrola.
Saudade dói, e machuca.
Mas é necessária.
Até para que as coisas
não amornem muito.
E antes, eu achava
que o texto mais incrível,
o que me descreveria,
seria escrito para alguém.
Quem diria.
Ana Luiza.
domingo, 4 de setembro de 2011
Trança Minha
Que a metalinguagem
use-me.
A falta de
palavras certas,
ou até
fatos esquecidos.
Não entenda.
Esconde-se
perto.
Espia!
Olhos de ressaca.
Sangue, calça.
Terracota.
Pétala de papel.
Ou cachecol.
O encanto,
é melodia.
e o passo,
é todo seu.
Não me distraia,
meu bem.
Não agora.
Pois,
com seu sorriso
positivo,
sofro atração.
E acredito
em só uma coisa.
Dias bons.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Em 3
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Lágrima de imagem derretida
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
...
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
O simples esta em uma casa com uma cachorrinha pra fora.
domingo, 14 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Dança de improviso.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
Luba.
sábado, 23 de julho de 2011
(Como se fosse um depoimento)
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Um texto que não começa, e eu espero que nunca acabe!
O tempo não cura. Mas mostra o que mudou.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
domingo, 17 de julho de 2011
"Quis tanto ter você, depois silêncio"
Meu Erro - Paralamas do Sucesso
E o meu erro foi crer, que estar ao seu lado... bastaria
Ah! Meu Deus era tudo que eu queria
Eu dizia o seu nome, não me abandone."
sábado, 16 de julho de 2011
...
quinta-feira, 14 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Por favor! Não leia.
domingo, 10 de julho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Robótica.
...
sexta-feira, 27 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
168 horas.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
Todos
terça-feira, 19 de abril de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
Era!
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Manifesto
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Uma frase de algum texto!
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Desabafo...
Coceirinha
sábado, 8 de janeiro de 2011
Tem um choro de colo que é guardado, todo seu. Um pedido, perdido, desculpa esquecida, arrependimento acomodado, lavado de choro, empurra...
-
Nos Tropeços da vida: você. Algo fascinante que todos deveriam conhecer Um corpo de leitura indispensável Um cotidiano de curvas par...
-
Tem um choro de colo que é guardado, todo seu. Um pedido, perdido, desculpa esquecida, arrependimento acomodado, lavado de choro, empurra...
-
Hoje eu cheguei em casa e senti que era domingo Mas não teve feira, nem comida mineira. Não teve sofá, muito menos colchão no chão Qualq...