sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Louca d'Alma

A loucura beira a alma
Piara sobre o edifício de insegurança
Grita o desejo de mais um vez
E o perdão já não tem mais explicação.
Perdeu o valor.

A voz cala, consente.
A respiração, cessa
e o movimento se torna nulo.
A delicadeza impera
pois o grave já ocorreu.
(não vale mais a pena)

Já não adianta correr
não adianta chorar.
Os sons aguçam mais o instinto

Afasto-me. Vejo a cena de fora.
A delicadeza e o corpo ardendo em chamas
Um mix de água e fogo. Sem explicação.
A verdadeira loucura serena, calma, d'alma.
Silenciosa e plena. Que grita por dentro
E para, fica rasa por fora.

Acabou. Vou, vai embora.
A escada parece uma grande jornada
E o degrau tem sabor.
A  rua é liberdade.
Para que voe passarinho, voe.
Encontre o amor.

O que lembra teu nome.
E nunca te conheceu
(não deixou)
O que te quer de volta.
Sem querer ser dono.
Sem querer ser gaiola.





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Tem um choro de colo que é guardado, todo seu. Um pedido, perdido, desculpa esquecida, arrependimento acomodado, lavado de choro, empurra...