sexta-feira, 27 de maio de 2011

Depois de uma caneca de café
e a brasa do meu cigarro,
é a hora de acordar.

Desperta menina
que o dia é longo.
O sol quente lá fora
chama seu corpo para se banhar.

Aquele clima gostoso de fim de tarde,
trás no rosto um meio sorriso.
A praça, meu livro, outro cigarro e o café.
O beijo, o abraço, as costas expostas,
aproveitando o ultimo resquício de fim.

A noite cai, o sono não vem.
O choro, a dor, não me sinto viva.

Boa noite meu amor.
Dorme bem que não acabou,
dorme, dorme que ainda existe amor,
e se ainda existe amor, há uma chance.

sábado, 21 de maio de 2011

168 horas.

Acordo, baqueada,
chegou a segunda,
pega os livros, vai pra escola.

O dia não passa,
as horas são lentas...
segundos, são minutos.
É terça.

Quarta, frustração.
três horas se foram
e a seção de terapia não adiantou.
Chego em casa, cansada,
com fome, sono e suja.

Me perco na hora,
é a quinta feira da semana.
O mesmo filme, a feira.
Tudo tão perto, tudo tão longe.

Hoje é o dia de espera
as 17:00 quase 17:30 , 17:50
da sexta feira.
Ultimo dia do cursinho,
o dia que mais da vontade de não ir.

Por conta de ontem,
hoje o dia começa as 15:00
e acaba as 16:00.
Foi -se outra tarde de sábado.

Hoje é domingo.
Domingo não deveria ser dia.
Deveria ser lembrança,
deveria ser futuro, nostalgia.
É nele que se olha e se chora
a semana que passou,
com ele se olha, e chora,
a semana que está por vir.





segunda-feira, 16 de maio de 2011

Saudades de escrever de corpo e alma!
As formas bonitas, agora tem buracos.
Com os pedaços e as pedras, formou -se um castelo.
Do sólido fez-se o líquido, um riacho.
O riacho passa ao redor, complicado de pular.
Muros enormes, fortes, quase impossíveis de quebrar.
Existe apenas uma porta, e uma chave.
Apenas um caminho, longo, cheio de armadilhas, destino.
A bruxa Dor, insiste em atrapalhar o moço.
"Mas moço, e a princesa?"
Depois de muitas horas gritando seu nome, percebeu:
"Ela não vem..."
Nada adiantaria ficar ali do lado de fora,
aquela era a hora de ir busca-la
mesmo com toda água,o caminho, a Dor e o muro, era hora de tentar.





Tem um choro de colo que é guardado, todo seu. Um pedido, perdido, desculpa esquecida, arrependimento acomodado, lavado de choro, empurra...