Que a distancia não mude o sol que vemos juntos.
E o tempo não seque a boca para contar sobre a vida que andou passando.
Amém.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Dia de Madrugada
os corpos deslizam...
a mão que se apoiava sobre o ombro cai lentamente,
de modo que até acaricia as costas...
a vista embaça.
no fundo do poço ouço o ecoar dos soluços passados,
que não eram em vão.
a mão que se apoiava sobre o ombro cai lentamente,
de modo que até acaricia as costas...
a vista embaça.
no fundo do poço ouço o ecoar dos soluços passados,
que não eram em vão.
onde a boca sobre a boca dança,
descansa no peito,
o sussurro da fala que não vem no quase beijo,
o primeiro.
chega o ar que precisava,
quase os trava.
escorre uma lágrima,
nada mudou.
nosso tempo não para,
nunca parrou.
a noite cala e o dia se mostra.
o gosto na minha boca,
o toque que tateá o incerto,
com tal segurança que aqueles poucos segundos são eternos.
descansa no peito,
o sussurro da fala que não vem no quase beijo,
o primeiro.
chega o ar que precisava,
quase os trava.
escorre uma lágrima,
nada mudou.
nosso tempo não para,
nunca parrou.
a noite cala e o dia se mostra.
o gosto na minha boca,
o toque que tateá o incerto,
com tal segurança que aqueles poucos segundos são eternos.
Olha onde dormes, meu amor!
Quanta hipocrisia,
pouca vida...
Quando é de fino trato,
pano de prato torna-se ao acenar
Se é por educação,
esquece,
não estende a mão,
vou retirar
Se um dia me deste a vida,
sinta -me agora viva,
vire e siga
Do pulo,
deslizo a queda
O escorregão,
chão no joelho,
ralado na mão
E não adianta mais procurar
3617 há de passar.
pouca vida...
Quando é de fino trato,
pano de prato torna-se ao acenar
Se é por educação,
esquece,
não estende a mão,
vou retirar
Se um dia me deste a vida,
sinta -me agora viva,
vire e siga
Do pulo,
deslizo a queda
O escorregão,
chão no joelho,
ralado na mão
E não adianta mais procurar
3617 há de passar.
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