sexta-feira, 27 de maio de 2011

Depois de uma caneca de café
e a brasa do meu cigarro,
é a hora de acordar.

Desperta menina
que o dia é longo.
O sol quente lá fora
chama seu corpo para se banhar.

Aquele clima gostoso de fim de tarde,
trás no rosto um meio sorriso.
A praça, meu livro, outro cigarro e o café.
O beijo, o abraço, as costas expostas,
aproveitando o ultimo resquício de fim.

A noite cai, o sono não vem.
O choro, a dor, não me sinto viva.

Boa noite meu amor.
Dorme bem que não acabou,
dorme, dorme que ainda existe amor,
e se ainda existe amor, há uma chance.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Tem um choro de colo que é guardado, todo seu. Um pedido, perdido, desculpa esquecida, arrependimento acomodado, lavado de choro, empurra...