terça-feira, 30 de agosto de 2011

...

‎"Pensar nele faz com que eu tenha vontade de cuidar de mim mesmo
– então é bom."

Caio F. Abreu

Deixe ele secar... Mas apenas um pouco.

http://www.flickr.com/photos/anja-s/5157687809/in/photostream/lightbox/

Em 3

Ah se fosse antes, meu bem.
Essa fase calma teria nome,
o seu, desespero.
Mas agora o inverno esta acabando.
Me sinto tão aquecida.
Nada me abala por muito tempo.
Bem pouco, na verdade.
Passou.
Tínhamos a consciência de que isso iria acontecer,
eu tinha plena.
Não me surpreende, pois já o esperava,
assim, com olhos de choro.

Já não preciso mais ocupar a cabeça com tantos pensamentos.
Acho que a unica coisa que deveria pensar,
é em fazer o mesmo.
A história não é tão grande assim, ainda.
A cena não precisa ser também.
Atente para o simples, é tão bonito.
Mais claro, direto.

É o que eu acho melhor agora,
sinceramente.
Deixe-me seguir em frente,
nem de um lado, nem de outro.
Em frente.
Só.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Lágrima de imagem derretida

E com as fotos vem os momentos.
Aqueles que passaram e foram agora lembrados de um jeito estranho.

Vira, vira borrão de imagem, vira.
Desfaz a cor dessa foto minha.
Pra que não seja mais lembrado.
Tão pouco esquecido.
Somente guardado,
debaixo de água e tinta.
Vira.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

...

Faço minhas
as suas.
Apetece,
entorpece,
minha pele.
Não cessas,
só pede - mais.
Cético,
toma -perto.
Nós, em pele.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

E quando vens,
se não me mostro
mais tão impaciente,
lembre -se:
é a tua voz que
trás a minha calma.

Luba.
Ai bonito,
pula logo aqui
sem que eu perceba
vem de mansinho
e acalma meu peito
desse pulsar
em ritmo frenético
e constante.

Luba.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

‎"Toca em mi
e desata o nó
em nós.

Sente lá,
o sol .
Dou a volta
volto em ré.

Sente-me aqui,
em si, de novo.
Menor."

Luba.

domingo, 21 de agosto de 2011

O simples esta em uma casa com uma cachorrinha pra fora.

Longe do texto ser poético ou bonito.
Basta ser verdadeiro, como tudo tem sido até agora.
As vezes você e eu um pouco mais afundo, exagerado em nós.
A semana passara bem e rápido.
Pois esse final de semana foi bom e demorado.
E essa sensação é tão certa, que já posso dizer fato.
Diferente dos outros, as conversas mudaram.
Olho no espelho e é tão boa a sensação de me ver em uma versão masculina minha,
com algumas particularidades, claro.
Esse estranho jeito de ser, que de um jeito mais estranho ainda,
liberta-me para ser do jeito que sou.
E não importa como seja. E sim que seja.
E os passos errados que me inspiram.
Meus braços, seu queixo. Fusão. Fugaz.
Como assim? Também não sei. Mas sim, foi.
Foi, como muitas outras coisas não seriam.
Foi, pra dentro de nós e algumas pra longe. Eu disse.
As moedas? Nem falarei delas.
Que um dia elas explodam o cofre, simples assim.

Para tudo! Esquece o mundo.
Sente. O calor do fogo, a água da chuva , o ar no vento e a grama da terra.
Sentiu? Conseguiu esquecer tudo?
Eu esqueci, de um jeito Bonito.




sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dança de improviso.

E vamos de improviso, meu bem.
Sobe a boca, dou lhe a face.
Cabelo atras da orelha,
a cor vermelha das bochechas chega antes.
Vamos no descompasso,
essa dança de voltas
engraçadas que eu faço.
Acho tudo tão divertido,
até a hora do impasse.
Corro na frente,
te deixo pra trás,
volto e viro num jogo de corpo.
Dança comigo?
Esses passos tão indefinidos.





domingo, 7 de agosto de 2011

Luba.

Vem branquinha, vem.
Encosta tua cabeça
no meu ombro,
que jogo meu braço
por suas costas.

Vem pequena, vem.
Escuta meus pensamentos,
escuta pelo peito.

Vem linda, vem.
Sente meu cheiro
em suas mãos.
Percebe e descobre,
o seu cheiro em mim.

Vem, vem...
mesmo que depois vá,
no rumo da confusão.
Mas por hora
descansa meus olhos
dos seus.






Tem um choro de colo que é guardado, todo seu. Um pedido, perdido, desculpa esquecida, arrependimento acomodado, lavado de choro, empurra...