sábado, 21 de maio de 2011

168 horas.

Acordo, baqueada,
chegou a segunda,
pega os livros, vai pra escola.

O dia não passa,
as horas são lentas...
segundos, são minutos.
É terça.

Quarta, frustração.
três horas se foram
e a seção de terapia não adiantou.
Chego em casa, cansada,
com fome, sono e suja.

Me perco na hora,
é a quinta feira da semana.
O mesmo filme, a feira.
Tudo tão perto, tudo tão longe.

Hoje é o dia de espera
as 17:00 quase 17:30 , 17:50
da sexta feira.
Ultimo dia do cursinho,
o dia que mais da vontade de não ir.

Por conta de ontem,
hoje o dia começa as 15:00
e acaba as 16:00.
Foi -se outra tarde de sábado.

Hoje é domingo.
Domingo não deveria ser dia.
Deveria ser lembrança,
deveria ser futuro, nostalgia.
É nele que se olha e se chora
a semana que passou,
com ele se olha, e chora,
a semana que está por vir.





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Tem um choro de colo que é guardado, todo seu. Um pedido, perdido, desculpa esquecida, arrependimento acomodado, lavado de choro, empurra...