Desenrola
menina
da perna
torta.
Desenrola
e deixa
o sangue
escorrer
pelo
tecido
longo e
branco.
Desenrola
boneca
de pano
esquecida
em um canto.
Desenrola
ao som
da orquestra
que chama
os instrumentos
que contemplam
sua dança.
Desenrola
bailarina
delicada
a plateia
já pode
ver
os riscos
em seus
braços.
Desenrola
essa cara
de pranto
aguenta
firme
menina.
Desenrola.
Se não
atrofia.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Tem um choro de colo que é guardado, todo seu. Um pedido, perdido, desculpa esquecida, arrependimento acomodado, lavado de choro, empurra...
-
Nos Tropeços da vida: você. Algo fascinante que todos deveriam conhecer Um corpo de leitura indispensável Um cotidiano de curvas par...
-
É tudo o que sinto e o que vejo! Oh corpo que parece não mais aguentar quanta raiva encubada, desprenda-me de ti. Minha poesia j...
-
Uma praça de ponta a ponta. No olhar, de longe fixou em mim sua imagem. O cabelo comprido, um jeito bronco, fechado... só no jeito. Parec...
Nenhum comentário:
Postar um comentário