Esta cada vez mais insuportável de ficar aqui, esse seu jeito irônico, engraçado, por não saber como agir, um dia cresceu percebeu realmente quem é, tarde demais não espero que seja para não cometer os mesmos erros. Sua aparecia arrogante pensa que me intimida , com o ar estupefante acha que caio ao seus pés, senti-se seguro com o desespero alheio, mas seguro nunca está, está prestes a cair de um abismo por vontade de se matar.
Percebeu que a vida inteira viveu por outros, sem nunca querer realmente se encontrar, agora muito tarde perde a vontade de começar. Pensando na saída, saída se suicidar. Por ser covarde coragem não chega a mente, mas só ele sabe que coragem pra ti não é sinônimo de vontade.
Acende um cigarro e na vida começa a pensar, espera a chama apagar e assim seu fim chegar, sente-se sozinho como sempre se sentiu, lembra de sua infância a qual nunca sorriu, passa um flash de sua vida, e assim, pois-se a chorar, chora por perceber que sua vida não há nada no que pensar.
Resolve então criar uma historia, de um homem que foi infeliz; escreve uma carta que conta os relatos de uma vida manipulada, como se o protagonista fosse uma marionete, sempre comandada. No final escreve assim:
- com toda ironia e arrogância possível
“só me arrependo quando chegar o fim”.
E o arrependimento minutos depois chegou, quando com barulho no chão não acordou, criou coragem e de um precipício se jogou.
Única atitude independente, com coragem tomada em sua vida,
Embora a melhor escolha fosse sair como Herói, por tentar recomeçar.
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