Vai meu bem, que a tua estrada é no sólido
O seu fim já tem saída, e brilha. É o sol.
Vai meu bem, que aqui já não te pertence
O teu tesouro é bem menor.
Vai meu bem, que agora passou a hora
E o lábio já secou, o sorriso está murchando.
Vai meu bem, que o sentido se desfez
Do norte fez-se o sul e o sol já não se poe mais no oeste.
Vai meu bem, que agora o tempo é meu
Sou senhora toda dele, de sobrenome indefinido.
Vai meu bem, que chegou a hora de aprender
No outono se plantou e agora a flor vai crescer.
Vai meu bem, vai meu bem, vai-te embora.
A ampulheta se esgotou e já é tempo de abóbora.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
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